Eu preciso de um Hulk...Escritora de luz...Val Reiter...Venha...
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
TRABALHO PRONTINHO PARA QUEM PRECISA DESSE TEMA - EU ESCREVI - VALÉRIA GUERRA REITER
1 INTRODUÇÃO
A memória
se funda frequentemente em lembranças que pela sua identidade e sua replicação,
funcionam como sinais simbólicos. Mas as múltiplas alterações da reminiscência
fazem aparecerem rupturas no reconhecimento da identidade do passado. A cena
onde parecem representar-se as origens imutáveis se fragmenta de maneira
idiossincrática, não seguindo assim um modelo exclusivo de representação que
demonstraria a perenidade de um modo único de percepção.
O universo das lembranças não é igual ao universo das percepções segundo
Bérgson, o passado conserva-se, atua no presente, mas de forma homogênea, num
processo de autênticas ressureições do passado.
A memória se funda frequentemente em lembranças que pela sua identidade
e sua replicação, funcionam como sinais simbólicos. Mas a s múltiplas
alterações da reminiscência fazem aparecerem rupturas no reconhecimento da
identidade do passado.
Na concepção de Pierre Levy, a memória
humana possui dois momentos: O curto prazo, e o longo prazo, o foco do primeiro
momento é o TRABALHO (o registro necessário), mobilizando a atenção – e no
segundo a CONSTRUÇÃO DE UMA REPRESENTAÇÃO, com intensa ativação do sistema
cognitivo.
Pierre Levy é um filósofo judeu que se
tornou especialista na teoria da inteligência coletiva e precursor da
Cibercultura, sendo um dos primeiros a discutir temas como a Wikipédia. No seu
Primeiro livro, “As Tecnologias da Inteligência” lançado em 1992, Lévy disserta
sobre diversos conceitos, desde o surgimento de um novo formato textual, o
Hipertexto, discutindo sua definição e os modos como é empregado, além do
impacto social que o computador e suas tecnologias inteligentes causaram na
sociedade, até assuntos mais complexos como a Ecologia Cognitiva e o Coletivo
Inteligente.
E o museu? Como retrato da memória cabe no
ciberespaço?
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2.
DESENVOLVIMENTO
Do ponto de vista dos princípios, concluiu-se
que a museologia popular não está dirigida aos objetos a conservar ou a exibir
a um público, mas sim aos objetos sociais; toda investigação museológica vai
muito além dos edifícios, ou dos objetos, valorizando as memórias coletivas da
humanidade. E assim os espaços ocupados por Museus, sejam eles físicos ou
vibrando no ciberespaço, através dos bytes; ou do desligado ao on - traz à luz
o compartilhamento humano, de objetos que ao serem percebidos pela comunidade o
tornam memoráveis e inteligíveis.
Os museus possuem esta missão sagrada da
salvaguarda do passado, que entremeia o presente para a compreensão do devir,
num diálogo constante de temporalidades. Nada parece escapar a esse
empreendimento de estocagem e de classificação, e acrescidos de significados
culturais os objetos que integram todo o tipo de museu, hoje já flutua em
bancos de dados virtuais à disposição do Homem, que num clique abre as janelas
do pretérito, de um tempo não vivido por ele, após o jantar, em Copacabana (Rio
de Janeiro), visitando o Museu do Louvre em Paris...
Técnica,
história e memória, caminhando solenes rumo ao DESCONHECIDO (DEVIR), recriando
o mamute, ou abrindo o mar vermelho, através da tecnologia que também aliena. O
ser humano que esfregou uma pedra na outra, e apropriou-se do fogo tecnológico,
hoje como sociedade cibernética se apropria da cibermuseologia, recriando o
poder dinâmico da conservação.
Ver, comtemplar, apreciar, sentir, aprender,
apreender, tudo isso é possível ao visualizador dos objetos de um museu, que
pode realizar... Realmente... uma viagem no tempo, e toda a cultura exógena ou
endógena.
E virtualmente, dentro do espaço da web, a
visitação aos Museus se perpetua o significado cultural de qualquer objeto e o
eleva a categoria de objeto social.
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O site
do Museu da UFRJ expõe de uma forma bem simples e categórica, a história
antropológica do ser humano, com especial destaque para “Luzia”, que é o
exemplar humano feminino primitivo (Homo sapiens) encontrado em Lagoa Santa, em
Minas Gerais, é claro que sua bagagem genética, refletida em seus traços
fisionômicos nos remete ao continente Africano, e isso torna o momento
histórico e antropológico além das fronteiras endógenas de nossa cultura, com o
advento tecnológico no que ele possui de mais valia; preciosamente rico e
integral nesse novo circuito de contextualização, que leva no além-cliques os
indivíduos rumo ao seu passado no barco da internet...
E assim
nesta viagem histórica devemos ir, revestidos das ferramentas mais fecundas que
nos proporcione a comodidade da investigação e quando aterrissamos em sites
como: http://expoafrica.coc.fiocruz.br/br_africa/
tem como foco principal a arte de povos africanos, que focam o corpo como arte,
que religa o céu e a terra, entre o material e o espiritual, especialmente dos
povos Subsaariana com seus quarenta e sete países; ao sul do deserto do Saara –
Cada objeto dessa exposição é singular, porém abarca toda uma coletividade – E
isso está ressaltado no fragmento abaixo.
“A importância do objeto reside no tipo de
relação que mantém com o elemento humano e na valorização desta relação pela
(s) comunidades que ocorre em processos de comunicação. É precisamente esta
relação que impregna o objeto de vida e lhe confere um significado cultural, é
a valorização é que lhe confere um significado social”.
‘Sim o tecnológico faz parte do conjunto de
técnicas aliadas ao momentum da produção de um Museu – pois os gritos do
passado se resumem, e se reúnem neste espaço-tempo “museal” que se faz senhor,
seja na forma tradicional, ou virtual, o expectador de si mesmo, ou melhor, de
sua historicidade, precisa respirar a cultura de seu fundamento histórico.
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3. CONCLUSÃO
Texto/Comentário
As duas
exposições virtuais, que foram escolhidas mostram de forma eficiente o quanto a
História da África é fundamental como disciplina do Curso de História,
precipuamente no que tange a vastidão desse gigantesco continente – berço da
civilização da terra; e que a visão eurocêntrica embaçada transmitiu às
gerações de forma incipiente, tornando cada vez menos importante, uma história
belíssima e primordial.
Uma
história banhada em sangue e dor, num palco de multicultural, onde reina a
sapiência e a originalidade, porém pré-concebido pelo europeu como cultura
inferior durante séculos – E em uma das classificações feitas no século XVIII,
em um livro sobre classificação taxonômica o cientista Charles Linné (1778)
chama o africano de negro indolente e negligente, e regido pelo capricho, e
discordando das outras atribuições feitas pelo taxonomista, comprovar-se-á nas
fotos anexas a este trabalho de uma das exposições, o quanto o Homem africano é
um artista caprichoso.
Realmente site http://www.museunacional.ufrj.br/exposicoes/antropologia-biologica/exposicao
do Museu Nacional da UFRJ, em seu setor de ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA, ilumina o
pensamento humano com a exposição sobre o primeiro objeto humano que refaz a
trajetória da humanidade contextualizando o ser, realizando a interação entre
memória histórica e percepção através de: textura, dimensões, cor, época,
estilos, pormenores.
Quando se observa o retrato de “Luzia” nossa
ancestral encontrada em solo mineiro, portanto brasileiro, e percebe-se que
esse retrato nada mais é que uma cabeça tridimensional recriada pelo ser humano
que tomou posse das ferramentas tecnológicas da contemporaneidade – Depreendem-se
desse ato que o objeto aí possui os quatro momentos museológicos: O belo, o técnico, o estético, e o usual;
e, portanto constitui artefato simbólico-cultural. E todos os objetos que fazem
parte destas Exposições aqui citadas constituem-se em objeto-testemunho em espaço-ambiente.
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REFERÊNCIAS
JEUDY, Henry-Pierre.
Memorias do Social. Rio de Janeiro: Sindicato Nacional dos Editores de Livros,
1990.
NISHIKAWA,
Reinaldo Benedito. História da África. 2. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2009.
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5. ANEXOS
ANEXO A

quarta-feira, 23 de setembro de 2015
http://www.olavodecarvalho.org/semana/090914dc.html
https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=a+era+das+revolu%C3%A7%C3%B5es+pdf
http://www.usp.br/cje/anexos/pierre/ribeiro_darcy_povo_brasileiro_formacao_e_o_sentido_do_brasil.pdf
Estas três fontes de consulta acadêmica, são parte integrante de um PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA DESENVOLVIDO POR MIM, JUNTO A ALUNOS DO SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO.
O CONTEÚDO DEVERÁ SER LIDO NA ÍNTEGRA, E DEPOIS SERÃO ELENCADOS TODOS OS PASSOS DO MOMENTUM DA AVALIAÇÃO.
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